O nome “nanotecnologia” lhe soa familiar? Em 2021 muitos profissionais abriram diálogo para esse termo que, ainda que pareça futurístico, já é realidade na agricultura e pode ser um grande aliado ao produtor rural.
Acompanhe o artigo e entenda mais sobre como a nanotecnologia pode caminhar lado a lado com o agronegócio!
O que é nanotecnologia?
O fato da nanotecnologia estar se alinhando à agricultura é a prova de que os avanços tecnológicos têm revolucionado a forma com que os produtores lidam com o campo. E essa mudança não vai parar!
Podemos resumir a chamada “nanotecnologia” como uma inovação que traz processos mais rápidos, eficientes e precisos, e que resultam em uma agricultura mais sustentável, auxiliando o agricultor a produzir mais com menos.
Por se tratar de um novo termo, ele pode confundir alguns agricultores, dificultando a aplicação tanto na lavoura quanto na pecuária.
Para compreender melhor podemos dizer que a nanotecnologia é quase uma amiga para o produtor rural. Assim, terá um papel cada vez mais importante nas tomadas de decisão, técnicas de precisão, produção de agroquímicos, análises de qualidade e na rastreabilidade.
E a escala do nanômetro?
Agora, se o objetivo é compreender a escala do nanômetro, a conversa é um pouco mais técnica. Mas também dá para descomplicar, pense assim: todos os processos biológicos e físico-químicos da natureza acontecem por reações que ocorrem em escala molecular.
A nanotecnologia entra então, com o objetivo de manipular a matéria em escala atômica e molecular, a fim de atingir os melhores resultados para o produtor.
Então, quando falamos de agronegócio, o foco da nanotecnologia é na redução do uso de pesticidas, maior eficiência dos fertilizantes e claro, aumento na produtividade, que reflete no desperdício e perda de alimentos.
Como a nanotecnologia é aplicada na agricultura?
Num contexto geral, a nanotecnologia tem como objetivo auxiliar uma problemática a nível mundial. A população está crescendo e é preciso saber como produzir mais, evitar desperdícios e ser o mais sustentável possível.
Partindo dessa premissa, podemos destacar que de acordo com a Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO) cerca de 1,3 bilhão de toneladas de alimentos acabam no lixo anualmente.
Dessa forma, a nanotecnologia não é só uma tendência de mercado para o agronegócio, mas sim uma mudança radical a nível global que visa o melhor para o presente e para as gerações futuras.
E essa melhoria começa quando o produtor rural, por exemplo, passa a ter controle sobre os eventos que podem acontecer em sua lavoura, bem como o controle sobre a saúde do que está sendo produzido. Evitando assim incidentes na lavoura e garantindo uma qualidade maior em suas safras.
Vale destacar também que a aplicação da nanotecnologia no agronegócio resulta em um equilíbrio agroambiental, no uso correto do solo e dos nutrientes para que seja possível produzir a longo prazo de maneira sustentável e econômica.
Transformação de resíduos em matéria-prima:
Dentre as propostas da nanotecnologia podemos destacar a transformação de resíduos em matéria-prima.
O objetivo seria, então, a destinação correta e sustentável dos materiais que atualmente são tratados como resíduos no campo.
Dessa forma, os materiais que são descartados pela indústria hoje, poderão ser reutilizados, principalmente na composição de novos insumos.
Estudo por meio da microscopia de força atômica (MFA):
Estudo de biomoléculas, fibras, células e demais materiais também é outra vantagem proposta pela nanotecnologia. Ela é benéfica, pois a partir dela será possível substituir os materiais de origem petrolífera, revolucionando a forma com que as indústrias desenvolvem seus produtos.
Os impactos desse estudo beneficiam o meio ambiente e promovem a sustentabilidade a curto, médio e longo prazo. Além de criar um novo leque de oportunidades para produtores rurais com ótimas oportunidades de negociação no mercado interno e exportação.
Inovação em fertilizantes e bioestimulantes:
A nanotecnologia na agricultura também pode tornar o processo de fertilização mais eficiente e otimizado. Por meio da aplicação foliar de bioestimulantes, por exemplo, é possível ter efeitos como:
- Indução de resistência a doenças;
- Estimulação do crescimento das raízes;
- Liberação lenta de íons e princípios ativos de acordo com as necessidades da lavoura.
O monitoramento eficiente da lavoura é um dos pilares para estar sempre à frente e isso só é possível graças aos avanços tecnológicos! E você, produtor rural que deseja não só acompanhar essa inovação, como também se profissionalizar na paixão pelo campo, conheça a graduação de Agronegócio na Unigran USA.
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