De maneira simples, o coworking é um modelo de trabalho baseado na coletividade. Ou seja, nele, a pessoa divide o seu ambiente de atuação com outras.
Isso permite uma significativa redução de custos em relação ao espaço e garante acesso a locais mais adequados para a atividade profissional, duas das vantagens que mais costumam chamar a atenção.
Na prática, trata-se de uma solução compartilhada como tantas que fazem parte das vidas das pessoas atualmente, como é o caso do Uber, da Netflix, entre outros exemplos. Ficou interessado? Então acompanhe.
O espaço de coworking
Apesar de fazer parte de uma lógica atual, a ideia do coworking é antiga. Existem empresas que alugam espaços para trabalho desde os anos 90. Além disso, na medicina é comum ver consultórios compartilhados entre profissionais para consultas em diferentes horários.
No entanto, atualmente essa ideia tem se tornado cada vez mais popular por causa da modernização que tem afetado as profissões (em especial, as voltadas à tecnologia). Além disso, temos visto a popularização da economia colaborativa.
Isso porque, hoje existe uma quantidade cada vez maior de trabalhadores que atuam dessa forma, não somente no Brasil, mas no mundo inteiro. Somente em 2018, os registros são de 214 mil profissionais circulando nesses ambientes em nosso país, 2% a mais do que em 2017.
Como trabalhar em um local compartilhado?
É importante destacar: o coworking não é somente um espaço em que a pessoa pode chegar com o seu computador e fazer as suas atividades. Existe a oferta por escritórios completos para que as empresas se organizem, com direito a salas de reuniões exclusivas e equipamentos de primeira linha.
Assim, o coworking surge como uma solução compartilhada disponível para interesses de clientes dos mais variados tipos. Existe sim o espaço dedicado para quem trabalho sozinho, mas existe também o ambiente mais elaborado destinado às equipes, que podem alugar o espaço por períodos maiores de tempo.
As vantagens do coworking
O coworking permite o contato diário entre pessoas de diferentes áreas. Isso ajuda a criar outro termo semelhante, o chamado networking. Este que profissionalmente pode ser importante para gerar novos contatos de outras áreas. E, consequentemente, negócios.
Além disso, existem também os benefícios para empresas que ainda se encontram em uma fase inicial, buscando economizar com infraestrutura. Assim, gastos com energia, ligações telefônicas e manutenção dos equipamentos podem ser amenizados. Uma vez que são diluídos nos planos e compartilhados com outros clientes.
Outra das vantagens é a flexibilidade. Caso determinado escritório não seja o que a empresa ou o trabalhador idealizaram, basta mudar com o fim do plano, sem maiores gastos ou prejuízos.
Desvantagens do coworking
Existem também as desvantagens desse modo de trabalho. Afinal, para o trabalhador acostumado a criar sua própria agenda no modelo home office, no coworking ele precisa se adaptar aos horários que o escritório disponibiliza. Muitas vezes, restritos ao horário comercial.
Além disso, dependendo do modelo escolhido, o escritório compartilhado pode trazer dificuldades em termos de distrações e privacidade. Podendo comprometer a produtividade.
Outro ponto a ser destacado: no coworking, existem custos que não existiriam no trabalho em casa. O que para alguns profissionais seja um investimento desnecessário.
A comparação com o home office
Para quem pode trabalhar em casa, é preciso avaliar a parte financeira, pois o coworking gera gastos. Outras questões que precisam ser levantadas são:
- se o espaço disponível em casa é adequado para as atividades profissionais.
- se a disponibilidade de horários do escritório é condizente com a rotina de trabalho.
- se a atividade em questão envolve o contato com outros profissionais.
- se para realizar o trabalho é preciso contar com recursos disponíveis no coworking.
Para saber se trabalhar em casa é melhor que investir em um escritório compartilhado, o ideal é considerar a natureza de cada trabalho. E só após tirar conclusões.
Enfim, o serviço de coworking não é necessariamente uma novidade. Mas é certamente uma possibilidade para o novo perfil de profissional que tem surgido do mercado.
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